Outro dia eu estava conversando com uma jovem que havia chegado recentemente do Japão, onde ficou trabalhando por 7 anos consecutivos sem retornar ao Brasil. Como a jovem tinha ficado tanto tempo fora do país, aproveitei a oportunidade e perguntei se ela tinha notado alguma mudança positiva no país após o seu retorno. A resposta foi “não” – para ela o país continuava do mesmo jeito e nada havia mudado, inclusive tinha até piorado em alguns aspectos.
É óbvio que a avaliação dela não está correta, pois o país mudou sim, só que algumas pessoas não conseguem lidar com os fracassos pessoais e preferem eleger um culpado para justificar suas frustrações. Muita coisa precisa melhorar no Brasil, mas não podemos esperar que o governo resolva todos os nossos problemas. John Kennedy disse uma frase muito interessante em um de seus memoráveis discursos: “Não pergunte o que seu país pode fazer por você, mas o que você pode fazer pelo seu país.”
Às vezes as pessoas reclamam do desemprego, da condição de vida, no entanto, se perguntar o que elas têm feito para mudar essa situação, as respostas quase sempre são as mesmas. Nem todos estão dispostos a voltar aos bancos escolares para ter uma profissão ou mesmo para especializar-se no ofício que já possui.
Existem gargalos em diversos setores da economia onde há carências de mão de obra qualificada como Mineração e Petróleo – nesses casos as empresas contratam profissionais de outros países para atender a demanda. Escolher uma profissão que preencha essa deficiência é uma boa aposta, mas o financeiro não deve ser o único fator da escolha – o futuro profissional tem que pensar na satisfação pessoal que o trabalho pode proporcionar. Se há dificuldades em decidir qual profissão seguir, a ajuda de um Orientador Vocacional pode solucionar o problema. Testes vocacionais ajudam a identificar suas habilidades e facilitam a escolha da sua carreira profissional – fazer aquilo que gosta evita frustrações futuras.
Bons empregos não caem do céu, são frutos de uma vida de dedicação aos estudos, cursos e especializações que somam positivamente ao currículo do profissional – nunca é tarde para o recomeço. Para começar a caminhar basta dar o primeiro passo.
Ficar esperando a grande oportunidade sem nada fazer é o mesmo que querer ganhar na loteria sem jogar. Não há como obter bons empregos sem sacrificar alguns bons anos da sua vida estudando - “Camarão que dorme a onda leva”.
Pesquisas revelam, por exemplo, que o salário pode aumentar em mais de 20% se a pessoa tiver cursos de idiomas em seu currículo. Não há desculpa para não ter um bom emprego, há sim muito trabalho e dedicação e isso ninguém pode fazer por você a não ser você mesmo, portanto, mexa-se, mude a sua atual condição que certamente será recompensado em um futuro bem próximo.
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