quinta-feira, 15 de abril de 2010

Planeta nervoso

Nosso planeta anda muito sensível e ultimamente tem mostrado isso na forma de uma enormidade de catástrofes naturais. Esses eventos também ocorreram com regularidade no passado e até com mais intensidade, fato facilmente comprovado por registros geológicos. Hoje com a internet os acontecimentos são noticiados em tempo real e qualquer tragédia ganha o mundo rapidamente - em poucos segundos os fatos ocorridos em qualquer parte do globo são amplamente divulgados e explorados a exaustão, por isso dá-se a impressão de que alguma coisa muito grave ainda está por vir e que esses acontecimentos simultâneos podem ser o prenúncio do fim dos tempos.

Muitos terremotos com diferença de semanas entre um e outro têm causado mortes e prejuízos e mobilizado a comunidade internacional em torno dessas tragédias – o tremor de terra no Haiti foi o ponto de partida recente de uma sequência impressionante de terremotos em diversas partes do mundo, onde centenas de milhares de vítimas, principalmente no terceiro mundo, têm suas vidas e de seus familiares ceifadas de maneira brutal. O terremoto não é o único vilão – chuvas, enchentes, furacões, deslizamentos de terra, erupção de vulcões, tempestades de neve, estiagem prolongada etc, também fazem parte de uma lista que parece não ter fim.

Nenhum país está livre da fúria do planeta – os entusiastas de plantão e aqueles que fazem parte da chamada teoria da conspiração aproveitam essas oportunidades para pregar o fim do mundo - "consequência do alinhamento dos planetas", eles dizem, mas que não encontra respaldo científico para tais afirmações, inclusive recentemente a própria NASA desmentiu que haja algum evento apocalíptico para 2012.

O nosso planeta desde o seu surgimento passou por transformações violentas até se tornar um local propício para abrigar vida e isso remonta a bilhões de anos, portanto, o que nós estamos vivenciando hoje não é uma fração do que ocorreu na infância do planeta terra.

Especialistas não vêem nada de mais no que está ocorrendo e indicam um comportamento absolutamente normal do ponto de vista científico – embora pareçam assustadores, terremotos com magnitudes moderadas ocorrem regularmente e estão dentro da média anual, exceto o terremoto no Chile que foi mais forte e ocorre vez ou outra - os tremores recentes estão dentro do esperado pela Sismologia, portanto, nada de fim do mundo, pelo menos por enquanto.

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