quinta-feira, 24 de junho de 2010

Juramento do Técnico de Segurança do Trabalho

Eu, juro solenemente que darei o máximo de mim para manter a moral e a tradição do profissional Técnico de Segurança do Trabalho.

Faço neste momento meus agradecimentos a todos que direta ou indiretamente contribuíram para o meu sucesso.

Prometo ser fiel aos objetivos fundamentais da minha profissão, respeitando sempre as Leis em vigor que regulamentam as minhas atividades, bem como repudiarei qualquer ameaça às Leis da natureza.

Serei imparcial em tudo que gera ou venha a gerar conflitos.

Mantenho neste momento junto com os demais colegas o compromisso ético de prevenir o ambiente e o habitat do trabalhador brasileiro.

Livremente faço este juramento em nome da minha própria honra.

Redes Sociais

Não é por falta de opções que você irá se isolar do mundo. A cada dia surgem novas ferramentas para facilitar o intercâmbio de ideias. Todas as pessoas ouvem e querem ser ouvidas e não existe local mais democrático que a internet – a rede mundial de computadores dispõe de recursos gratuitos para que as pessoas interajam entre si - são centenas de opções para que o usuário possa trocar informações em tempo real.

Não fique de fora dessa – estar conectado é uma necessidade da vida diária. Quem estiver antenado com as novidades, certamente tem mais chances de ser lembrado muito antes do que aqueles que por alguma razão deixam de utilizar esses espaços.

O Twitter, por exemplo, cresce em números expressivos no Brasil. Se você já possui uma conta, mas o seu miniblog está parado por falta de informações, não deixe de alimentá-lo automaticamente com as matérias do LiveSeg utilizando a ferramenta do Add This no início de cada matéria publicada no site. É fácil, você pode ainda publicar no Orkut, FaceBook, Blogger etc, são 285 formas de compartilhamento totalmente gratuitas. Escolha as matérias de maior interesse e compartilhe com seus amigos.

Se você ainda não tem uma conta no Twitter, não perca a oportunidade de criá-la e aproveite para se comunicar com todos os seus amigos através dessa ferramenta que a cada dia ganha a preferência daqueles que são aficionados por redes sociais. Veja abaixo os últimos Tweets do site LiveSeg e siga-nos.

sábado, 19 de junho de 2010

Andaime tipo plataforma para trabalho em altura

Você está com dificuldades com a manutenção na sua empresa? Os funcionários andam improvisando com a empilhadeira na hora de trocar as lâmpadas queimadas? Pos é, há muitos problemas no dia a dia do Técnico que parecem de difícil solução, pois na grande maioria das vezes a atividade principal da empresa não é a manutenção, fazendo com que haja resistência por parte da administração em adquirir equipamentos adequados para trabalhos que são realizados esporadicamente. A falta de equipamentos adequados é uma porta aberta para o improviso, e como sabemos, o improviso deixa o funcionário vulnerável e passível de sofrer ou causar acidente de trabalho.

Trabalhos simples como as trocas de lâmpadas, limpezas de janelas e calhas exigem equipamentos seguros, principalmente quando estão a mais de dois metros do chão. A solução para essas tarefas poderia passar por uma terceirização do serviço, mas as empresas resistem a essa idéia porque normalmente possuem o seu próprio departamento de manutenção. O abacaxi acaba sobrando mesmo é para o Técnico que tem que buscar uma solução que assegure a integridade física do trabalhador ao mesmo tempo em que não onere demasiadamente os cofres da empresa.

Para resolver uma questão tão delicada como essa, A Monteeuse desenvolveu um excelente andaime para trabalho em altura - além de ser fácil de montar e seguro para o trabalhador, no vídeo demonstrativo podemos ver toda a versatilidade e leveza do produto, confira abaixo. Para o site do fabricante, clique aqui.


quarta-feira, 16 de junho de 2010

Quando deixamos de ocupar certos espaços vem outros e ocupam no nosso lugar

Pelo andar da carruagem logo, logo os Técnicos em Segurança do Trabalho estarão ganhando Salário Mínimo, até porque o governo tem dado uma atenção especial ao SM que vem subindo em números percentuais bem mais do que outras categorias. Isso é bom e justo para aqueles que são assalariados ou recebem aposentadorias tendo como base o SM, mas para as categorias que necessitam de reajustes baseados em índices de inflação ou dependem de negociações trabalhistas, é claramente prejudicial.

Pelas responsabilidades atribuídas ao cargo, um Técnico teria que ganhar no “mínimo” o piso da categoria do seu estado, isso quando há algum piso definido. Seria muito bom se tivéssemos um piso nacional unificado tendo como base o piso salarial do Estado de São Paulo, mas segundo alguns sindicatos isso é impossível devido às características de cada região - eu particularmente não concordo com essa interpretação.

O fortalecimento da nossa profissão nunca se fez tão necessário quanto agora - o surgimento do Curso de Tecnólogo pode parecer algo comum nessa montanha de cursos que surgem anualmente no Brasil, mas nesse caso não é. Os Tecnólogos tem um longo caminho até se tornarem concorrentes no mercado de trabalho, só que mais cedo ou mais tarde isso ocorrerá e o pior de tudo é que ambas as profissões farão praticamente a mesma coisa. Como isso vai se encaixar na NR-4 eu não sei, só sei que algum dia isso terá que ser feito, só espero que nós Técnicos não sejamos prejudicados.

Outro tema importante que vira e mexe está em debate é a importância ou não do Técnico fazer parte do CREA - eu sinceramente não poderia afirmar se a inscrição é ou não importante, o que eu posso dizer é que às vezes se torna uma necessidade. Muitas empresas só contratam Técnicos se possuírem a inscrição nessa entidade, isso é fato, se é justo ou não é outra questão. O CREA é uma instituição respeitável e o Técnico deve avaliar a necessidade de fazer parte ou não. Se a empresa exigir a sua inscrição para admissão ou simplesmente para manter o seu emprego atual, a minha dica é que faça a inscrição, agora se for só por status, não vejo a necessidade de mais esse encargo.

Eu tenho percebido um completo desespero dos colegas que se formam e não conseguem trabalhar. Se todas as empresas cumprissem o que manda as Normas Regulamentadoras, certamente as oportunidades de emprego apareceriam. Por outro lado há um grande despreparo para exercer a profissão, isso fica evidente não só na questão do limitado conhecimento técnico de alguns profissionais, mas com o pouco comprometimento do profissional com o nosso idioma. É fundamental que o Técnico se esmere na escrita, porque emitimos muitos relatórios que ficarão comprometidos se contiverem erros grotescos de Português.

Vamos unir esforços para que possamos crescer juntos e tornar a nossa categoria definitivamente forte. Temos que participar mais da vida sindical e apoiá-los para que se fortaleçam. Não adianta só reclamar, devemos dar a nossa contribuição para que os nossos representantes consigam criar o nosso conselho. O Conselho fortalece a categoria profissional e tem o poder de tratar das nossas questões, sem a interferência de terceiros.

Quando deixamos de ocupar certos espaços vem outros e ocupam no nosso lugar - o vácuo profissional é um desastre para qualquer profissão, devemos preencher todos os espaços e cuidar para que eles permaneçam ocupados.

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terça-feira, 15 de junho de 2010

Idas e vindas

O partir é doloroso, mas o retorno pode ser alegre. Ambos são cobertos de emoções e lágrimas, tristezas e felicidades. Nós vamos e voltamos muitas vezes e mesmo que seja por um breve momento, cada um deles tem a sua carga de tristeza ou de alegria. Quisera eu nunca ir, mas gostaria muito de sempre estar voltando, e como não é possível voltar sem ter ido, então celebro a minha ida. Quando partimos para algum lugar temos que ter em mente que vamos sempre voltar, seja hoje, amanhã ou em um momento qualquer.

Ir também é chegar, pois quem vai chega a algum lugar. Se eu cheguei foi porque fui, então a minha ida é um eterno chegar. Para aqueles que precisam ir e não vão, nunca chegarão, nem irão voltar.

Eu vou, mas vou voltar também. Para onde vou irei construir os meus sonhos e quando voltar, mostrarei as minhas conquistas, não por vaidade ou orgulho, mas porque valeu a pena ter ido.

Quando eu estiver de volta poderei ir novamente, porque a vida é feita de idas e vindas. Quantas vezes forem necessárias eu irei, mas sempre voltarei.

Boa sorte para aqueles que foram e sejam felizes aqueles que chegaram. Quem chegou é porque foi e quem foi pode retornar.

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domingo, 13 de junho de 2010

O ataque da onça pintada

Nós quase sempre torcemos pelos mais fracos, principalmente no mundo animal onde as presas em seu ambiente natural sempre tentam escapar do seu predador. Nas cenas de perseguições torcemos pelas Zebras e Gazelas, nunca para os Leões, Leopardos e Guepardos, mas há de convir que essas cenas, apesar de violentas, apenas retratam o ambiente hostil em que os animais selvagens vivem. Esses momentos inúmeras vezes registrados por programas especializados em mostrar animais das estepes Africanas, também destacam que o comportamento faz parte do instinto de sobrevivência de cada espécie.

Há casos em que torcemos pelos mais fortes - nas touradas, por exemplo, torcemos pelo Touro e não para Toureiro, isso também tem uma explicação, pois sabemos dos maus tratos que esses animais sofrem nas arenas e naturalmente pendemos para o lado do animal que mesmo sendo infinitamente mais forte do que o homem, acaba despertando a compaixão de quem não aprecia esse tipo de “esporte”.

Presa e predador têm características interessantes, uma delas está relacionada ao sentido da visão – enquanto as presas possuem os olhos ao lado da cabeça, os predadores possuem os olhos posicionados na frente. A explicação é simples - enquanto as presas necessitam ampliar a sua visão periférica para escapar dos ataques furtivos, os predadores por sua vez necessitam estar com os olhos focados diretamente na presa, por isso sua visão fica na frente da cabeça.

No vídeo a seguir mostram as cenas do ataque de uma Onça Pintada a uma Capivara no Pantanal Matogrossense, fato raro de ser visto e que por um golpe de sorte foi registrado por pescadores – é incrível como a Onça manteve os olhos na Capivara mesmo estando na presença de humanos. Talvez pela raridade do fato, os pescadores neste caso torceram pela Onça, coitada da Capivara. Clique aqui e veja.

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sábado, 12 de junho de 2010

Trabalho temporário - a chance do emprego definitivo.

Se você está desempregado, a oportunidade de mudar essa situação são as festas de final de ano que costumeiramente abrem milhares de vagas temporárias que podem se transformar em emprego definitivo dependendo do desempenho do contratado.

O primeiro passo para fazer parte desse batalhão de candidatos que estarão em busca dessas vagas é procurar algum posto do Sine - Sistema Nacional de Emprego de sua cidade e verificar quais as vagas disponíveis - as agências de emprego também costumam intermediar essas vagas, já que contratos temporários através das agências são muito procurados por empresas que não desejam burocracia na hora de contratar e preferem transferir essa responsabilidade para terceiros. Outra maneira é buscar as vagas diretamente nas empresas que estejam precisando e que fazem parte desse pool de ofertas de vagas nessa época do ano, como Shoppings, Indústria do Vestuário, Brinquedos, Alimentos, Supermercados, Perfumarias, Vigilância/Segurança, Limpeza, Manutenção, Produtos Natalinos, Hotéis e Pousadas, Entretenimentos e as tradicionais Lojas de Departamento.

São muitas as opções - o importante é saber em qual delas você está mais qualificado para atuar. A experiência é uma característica importante que conta a favor do candidato na hora de concorrer a uma vaga de trabalho, mesmo que seja temporário. Quem não possui qualificação também pode conquistar uma vaga temporária, uma vez que muitos contratantes preferem treinar o seu próprio funcionário adequando-o à filosofia da empresa. Não há uma fórmula mágica para conseguir uma vaga temporária - a persistência ainda é a melhor maneira de conquistá-la.

Se a sua carteira profissional está sem nenhum registro anterior, a contratação temporária é uma boa oportunidade para “esquentá-la”, mas não demore muito, pois as empresas possuem planejamento de produção e as contratações começam muito antes do final do ano para que as encomendas sejam entregues em dia nos pontos de distribuição e vendas.

Após conquistar a vaga, começa uma batalha pessoal que é a de manter-se no emprego após o término do contrato - mesmo tendo prazo certo para acabar, há chances reais da permanência no emprego para aqueles que se destacam. A contratação temporária tem que ser levada a sério por quem está ocupando a vaga, caso deseje despertar algum interesse do patrão - a avaliação nesses casos é constante e quanto mais empenho o funcionário tiver, maior a chance de tornar definitiva a vaga de temporário.

Dado importante: As contratações temporárias não se restringem as festas de final de ano, há outras datas importantes que também podem ofertar vagas temporárias, como: Páscoa, Dias das Mães e dos Pais, Dia da Criança, etc. Clique aqui e veja todos os postos do Sine - Sistema Nacional de Emprego.

Boa sorte!

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quinta-feira, 10 de junho de 2010

Camarão que dorme a onda leva

Outro dia eu estava conversando com uma jovem que havia chegado recentemente do Japão, onde ficou trabalhando por 7 anos consecutivos sem retornar ao Brasil. Como a jovem tinha ficado tanto tempo fora do país, aproveitei a oportunidade e perguntei se ela tinha notado alguma mudança positiva no país após o seu retorno. A resposta foi “não” – para ela o país continuava do mesmo jeito e nada havia mudado, inclusive tinha até piorado em alguns aspectos.

É óbvio que a avaliação dela não está correta, pois o país mudou sim, só que algumas pessoas não conseguem lidar com os fracassos pessoais e preferem eleger um culpado para justificar suas frustrações. Muita coisa precisa melhorar no Brasil, mas não podemos esperar que o governo resolva todos os nossos problemas. John Kennedy disse uma frase muito interessante em um de seus memoráveis discursos: “Não pergunte o que seu país pode fazer por você, mas o que você pode fazer pelo seu país.”

Às vezes as pessoas reclamam do desemprego, da condição de vida, no entanto, se perguntar o que elas têm feito para mudar essa situação, as respostas quase sempre são as mesmas. Nem todos estão dispostos a voltar aos bancos escolares para ter uma profissão ou mesmo para especializar-se no ofício que já possui.

Existem gargalos em diversos setores da economia onde há carências de mão de obra qualificada como Mineração e Petróleo – nesses casos as empresas contratam profissionais de outros países para atender a demanda. Escolher uma profissão que preencha essa deficiência é uma boa aposta, mas o financeiro não deve ser o único fator da escolha – o futuro profissional tem que pensar na satisfação pessoal que o trabalho pode proporcionar. Se há dificuldades em decidir qual profissão seguir, a ajuda de um Orientador Vocacional pode solucionar o problema. Testes vocacionais ajudam a identificar suas habilidades e facilitam a escolha da sua carreira profissional – fazer aquilo que gosta evita frustrações futuras.

Bons empregos não caem do céu, são frutos de uma vida de dedicação aos estudos, cursos e especializações que somam positivamente ao currículo do profissional – nunca é tarde para o recomeço. Para começar a caminhar basta dar o primeiro passo.

Ficar esperando a grande oportunidade sem nada fazer é o mesmo que querer ganhar na loteria sem jogar. Não há como obter bons empregos sem sacrificar alguns bons anos da sua vida estudando - “Camarão que dorme a onda leva”.

Pesquisas revelam, por exemplo, que o salário pode aumentar em mais de 20% se a pessoa tiver cursos de idiomas em seu currículo. Não há desculpa para não ter um bom emprego, há sim muito trabalho e dedicação e isso ninguém pode fazer por você a não ser você mesmo, portanto, mexa-se, mude a sua atual condição que certamente será recompensado em um futuro bem próximo.

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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Política nacional, moradia e “otras cositas más”...

As declarações de alguns membros de movimentos sociais às vezes me surpreendem – outro dia houve uma invasão de um imóvel e um dos sem-tetos dizia que “trabalhador tem que morar no centro da cidade”. Eu discordo dessa afirmação – em minha opinião as pessoas têm que possuir um local digno para morar seja em que local for, além disso, têm que ter acesso à condução para se deslocar ao trabalho igualmente de forma digna - escolas, creches, postos de saúde, segurança e toda a sorte de facilidades, são outros direitos que qualquer pessoa merece para viver em paz e feliz. Não há como abrigar todos os habitantes no centro das cidades, aliás, local onde o metro quadrado é caríssimo.

É muito comum no Brasil as pessoas extrapolarem seus direitos, principalmente forçando a barra – na grande maioria das vezes multidões de necessitados são utilizados como massa de manobra por grupos com objetivos claramente políticos. É certo que a retomada da nossa democracia é recente e ainda estamos sobre o efeito de épocas que não vale a pena nem lembrar – é certo também que temos uma constituição com pouco mais de duas décadas que parece uma colcha de retalhos com tantas emendas desde a sua promulgação, que apesar de tudo, garantiu muitos direitos, inclusive de protestar, opinar e professar a religião que quisermos, dentre tantos outros direitos. Agora, se aproveitar da liberdade outorgada na nossa Carta Magna para tomar atitudes alopradas não ajuda na construção de um país.

Essa mentalidade de que nós só conseguiremos algo invadindo a propriedade alheia, cria um ambiente de desconfiança e insegurança na população que trabalha e batalha muito para conseguir as coisas do jeito certo.

Por outro lado, eu não entendo o porquê de tantos edifícios desocupados - muitas vezes esses edifícios são mal cuidados, enfeando o centro das grandes cidades, mais ainda, todos pichados, verdadeiras imundícies, que tornam as regiões centrais perigosas e inseguras, pois esses locais também servem para usuários de drogas e mocós para moradores de rua. Será que essas propriedades estão servindo apenas para especulação imobiliária?

A cidade deve retomar para si os locais que não estão sendo utilizados para os objetivos a que foram destinados, principalmente se for objeto de degradação e desagregação social, obviamente com pagamento justo, sem passar por cima de leis que garantem o direito do cidadão sobre a propriedade privada. Estimular a especulação é um insulto à sociedade e principalmente um incentivo a grupos politiqueiros que se aproveitam dessas oportunidades para ganhar visibilidade na mídia.

Estamos em ano eleitoral, época que eu começo a me questionar o que de fato eu tenho feito ao país a não ser colocar pessoas erradas nos lugares certos – é difícil não fazer uma mea culpa sobre o que acontece, pois esses que aí estão, são frutos de nossas escolhas que infelizmente no momento do voto nos pareceram corretas.

A política é coisa séria, mas não está sendo levada e muito menos tendo o tratamento que merece por parte de alguns políticos que se julgam donos do poder - verdadeiros oportunistas que abusam do cargo em benefício próprio, além de fanfarrear com o nosso dinheiro.

Os escândalos estão se multiplicando na política na mesma velocidade com que são esquecidos - é dinheiro na meia, na cueca e sabe-se lá onde mais. Somente a educação ajudará o povo brasileiro a fazer as escolhas com um pouco mais de substância – enquanto prevalecer o lúgubre na política, dificilmente o país terá políticos comprometidos com o povo.

Eu não vejo no momento um projeto político sério para o Brasil, o que há são discursos e promessas vazias que não conduz nada a lugar nenhum.

Uma cidade mais justa, humana, limpa, ordeira, segura, com moradia para todos é o que os cidadãos merecem - o mínimo que os administradores públicos devem fazer é cumprir o seu papel para que possam retribuir à população o voto de confiança que receberam.

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domingo, 6 de junho de 2010

O ensino público está defasado

As crianças e jovens de hoje vivem em um mundo totalmente diferente - o que existe nas escolas, salvo alguns casos, é reproduzir a velha e tradicional forma de educar, sem se preocupar com a inovação. É verdade que há muitos professores criativos que conseguem ministrar aulas prazerosas, mas na maioria dos casos, principalmente em escolas públicas, o que vale de fato são as técnicas de ensino herdadas do passado.

A pior coisa para um professor em uma sala de aula é não conseguir ‘prender’ a atenção dos alunos – talvez um dos motivos do conflito esteja ancorado no choque de gerações. Os jovens da chamada geração Y têm contato com a tecnologia desde a infância – computadores e telefones celulares fazem parte deste universo. Os alunos de hoje estão em outro ritmo e isso faz das aulas e do ambiente escolar atual algo monótono em sem prazer. Essa distância tecnológica que separa alunos e professores pode ser parte do problema.

Para mudar essa situação está mais do que na hora do governo investir em equipamentos modernos como as salas de aulas high techs. Não basta disponibilizar um laboratório de informática aos alunos, tem que adequar as escolas para essa nova realidade, senão corremos o risco do aluno perder o interesse pelo estudo.

Parece irreal pedir soluções futuristas para escolas que estão caindo aos pedaços, porém, se o Brasil quiser entrar no grupo dos países desenvolvidos, não pode ficar preso aos discursos, precisa encarar o problema e revolucionar a educação. As escolas particulares e algumas faculdades já começam a direcionar recursos e fazer experiências nesse sentido.

O ensino público por sua vez, além de estar perdendo em competitividade há muito tempo, corre o risco de formar alunos de segunda classe que continuarão a não ter “muitas chances” diante da concorrência. As diferenças entre o ensino público e o ensino privado se agigantam a cada dia. Criar quotas disso ou daquilo para proteger o estudante da escola pública e permitir que ingressem em uma faculdade em vantagem de condições sobre outros estudantes, só mascara o problema, precisamos revolucionar o estudo para que todos tenham as mesmas oportunidades.

O ensino público está claudicando há tempos, se continuar nesse ritmo, além de coxo, vai deixar de exercer o papel de formar e preparar cidadãos para o mundo. A escola pública já dava sinais de que não estava indo bem das pernas na minha época (anos 80), mas comparando com os dias atuais, no máximo nós sofríamos de uma dor muscular, hoje o que existe é uma trombose crônica caminhando para amputação.

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sábado, 5 de junho de 2010

Acidente na praça de pedágio

É certo que nós não gostamos de obstáculos impedindo o nosso ir e vir – é certo também que o estado administra muito mal os impostos arrecadados dos cidadãos e não consegue dar conta de manter as estradas em condições para que os motoristas trafeguem com tranquilidade e segurança.

Para resolver essa questão a “solução” foi pedagiar as principais rodovias, aliás, quem vence a licitação recebe na maioria das vezes uma estrada pronta, ficando responsável por duplicá-las, quando essas são simples, e fazer a manutenção como capinas, pintura das faixas, placas de sinalização, disponibilizar totens para chamadas de socorro, serviço de guinchos, ambulâncias com socorristas etc...

No Brasil, as licitações quase sempre são mal encaminhadas e quem acaba prejudicado pela ineficiência do estado é o usuário que paga uma fortuna para trafegar em estradas que ele já pagou para construir. É notório que após a concessão as estradas melhoram, pois a iniciativa privada está mais bem preparada, possui uma logística eficiente e não existem desvios de recursos, pois a gestão é bem feita.

Quando o usuário programa uma viagem mais longa o valor pago nos pedágios pesa demasiadamente no orçamento e como não existem boas rotas alternativas, muitos desistem de viajar ou simplesmente viajam menos.

Os acidentes podem ocorrer independentemente da qualidade da via, mas quando o pavimento é ruim, certamente aumenta a probabilidade dos acidentes, o que em parte justifica a privatização.

O excesso de velocidade e o desrespeito à sinalização ou quando a manutenção do veículo não foi seguida de acordo com que estiver no manual do proprietário, também aumentam significativamente as chances de acidentes.

A ingestão de bebidas alcoólicas, falta de atenção, privação do sono e dirigir sem descanso prévio são outros motivos apontados pelas autoridades de trânsito para o elevado índice de acidentes nas rodovias. Há um dado da Polícia Rodoviária que devemos levar em consideração, os acidentes ocorrem com boa frequência logo no início da viagem e ao final dela quando o viajante está próximo de casa. A explicação para isso é a ansiedade - na ânsia de viajar, o condutor de um veículo pode deixar de observar alguns requisitos básicos de segurança no trânsito, o mesmo ocorre no seu retorno.

Veja abaixo o vídeo de um acidente impressionante em uma praça de pedágio - o motorista perde o controle e o veículo decola ao se chocar com o muro que divide as baias de cobrança.


quarta-feira, 2 de junho de 2010

Pescando um bom emprego

Um dos maiores passatempos do ser humano é a pescaria. Muitas pessoas conseguem ficar por horas a fio simplesmente “dando banho na minhoca”, jargão utilizado por pescadores ocasionais, mas devido à escolha do local ou mesmo pelo amadorismo, não conseguem pescar um peixinho sequer.

O pescador amador utiliza um equipamento que permite fisgar poucos peixes, pois a sua pescaria normalmente é de barranco e assim mesmo não passam de alguns Lambaris, que embora espertos e famosos por roubarem as iscas, não necessita de muita perícia para fisgá-los, basta uma varinha de bambu e alguma atenção.

O pescador profissional com barcos a sua disposição consegue ir mais longe, freqüentar uma quantidade maior de rios onde a oferta e espécies de peixes são maiores, conseguindo assim maior sucesso na sua pescaria. Para esse tipo de pescaria há toda uma logística meticulosamente preparada, investimentos em iscas artificiais e equipamentos sofisticados, que facilitarão o sucesso da pesca. O retorno desse tipo de pescaria é sempre satisfatório, pois houve um planejamento prévio onde todas as etapas foram estudadas e suas ações postas em prática.

O desejo do pescador seja ele amador ou profissional é se dar bem na sua pescaria e assim poder contar vantagens aos amigos, de preferência se o peixe fisgado for um Pintado, Pacu, Curimbatá, Barbado ou um belíssimo Dourado, só para citar os mais conhecidos.

Assim como o pescador deseja fazer uma boa pescaria, nós vamos ao mercado de trabalho na esperança de arrumar um bom emprego, mas muitas vezes a nossa formação profissional é deficiente ou mesmo que tenhamos tido um bom aproveitamento no curso que fizemos, não temos elementos extras que nos permitem concorrer a uma vaga de trabalho em igualdade de condições com outros profissionais que se dedicaram mais, por conseguinte, acabamos perdendo a vaga para a concorrência. Para aqueles que desejam um bom emprego, é necessário dispor dos equipamentos certos para não ficar pelos corredores da vida amargando a desilusão do desemprego.

Sem cursos adicionais para incrementar o nosso currículo, equivale a uma pescaria de barranco num rio qualquer, onde você até possui uma boa visão do rio, mas infelizmente só verá os barcos dos pescadores profissionais passando e atrapalhando a sua pescaria com o barulho de seus motores, e muitos deles são tão potentes que fica até difícil de acompanhá-los.

Quer pescar um bom emprego? Então saia do barranco, é hora de você deixar o amadorismo para trás e virar um profissional de verdade. Invista em equipamentos que conduzirão você a lugares onde somente com bons conhecimentos lhe permitirão chegar.

Prepare as tralhas, escolha boas iscas e certamente pescará bons peixes, quem sabe um Dourado ou se você for um pouco mais ambicioso, poderá sair dos rios e navegar em mares mais distantes onde peixes ainda mais valiosos estarão a sua espera, só que para isso, além de toda a experiência de um bom pescador, necessitará também de um curso de idiomas, porque empresas multinacionais com operações em outros países exigem primordialmente o domínio do idioma Inglês.

Para que a sua vida profissional não vire uma piada de pescador, procure também investir em um curso superior e fazer especializações. Estudar é uma necessidade tão básica quanto alugar um barco para realizar uma boa pescaria. Não adianta insistir com as tradicionais varinhas de bambu, porque essas, só limitarão a sua pesca.

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