segunda-feira, 31 de maio de 2010

Que tipo de sociedade nós buscamos?

O carnaval é um exemplo de como os brasileiros lidam com a exposição do corpo, isso inclusive confunde o turista estrangeiro que acaba criando uma fantasia sobre a nossa cultura e ao virem visitar o nosso país ficam com a impressão de que aqui tudo é permitido. Eu me recordo de uma reportagem de televisão sobre um turista europeu que trocou sua roupa em pleno saguão do aeroporto de Salvador BA e quando questionado a respeito limitou-se a dizer que o fez porque achou que podia.

Será que o Brasil está passando uma imagem de liberal para o mundo?

Nós temos que decidir qual a sociedade que buscamos, se é uma sociedade liberal, conservadora ou uma mescla de ambas. Em todos os casos existem limites – a sociedade liberal não pode ser confundida com liberalismos, por outro lado em uma sociedade conservadora o proibicionismo absoluto também não existe.

Há uma crise de identidade moral em nosso país – nós somos capazes de sonegarmos impostos ao mesmo tempo em que criticamos com veemência políticos corruptos como se uma coisa fosse muito diferente da outra.

Recentemente uma fabricante de cerveja contratou uma socialite americana muito conhecida, principalmente pela badalação, como garota-propaganda para reforçar a divulgação e imagem do seu novo produto – pois bem, bastou a campanha ser veiculada na mídia para a chiadeira começar.

É certo que há regras, aliás, muito corretas no meio publicitário que pune os excessos, mas sinceramente, ao ver o filme publicitário dessa marca de cerveja eu não encontrei nada que pudesse reforçar a sensualidade ou que de alguma forma viesse a denegrir a imagem da mulher, pelo menos não muito diferente do que nós já estamos acostumados a ver, inclusive em horário nobre da televisão. Se você ficou por fora dessa polêmica, ou sequer soube disso, clique aqui, veja o vídeo e tire suas próprias conclusões.

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sábado, 29 de maio de 2010

Eyeballing

A expressão "tomar no olho" nunca fez tanto sentido quanto agora – está surgindo uma mania completamente sem noção que começa a se espalhar entre jovens de todo o mundo – trata-se da eyeballing que consiste em derramar vodka diretamente no globo ocular. Qual o barato disso? Eu não sei exatamente, a única coisa que certamente essas pessoas terão é sérios problemas nos olhos.

Se não bastassem os conhecidos efeitos nocivos do álcool no organismo, agora há outros motivos para os pais se preocuparem com a bebida. Quando alguém cita a expressão “Maria vai com as outras”, não estão falando por acaso – há pessoas que reproduzem o que os amigos fazem somente para não ficarem de fora do grupo ou para não serem tachadas de quadradas e caretas, enfim, para não destoarem dos demais.

Não tenho conhecimento se isso já está sendo praticado no Brasil – se ainda não chegou, certamente está em vias de ser copiada por aqui, pois pessoas são iguais em qualquer lugar – têm aquelas responsáveis, mas têm aquelas que não perdem a oportunidade para entrar em uma “roubada”.

Cuidado Pessoal! Essa brincadeira pode sair cara a longo prazo – não faça nada hoje que possa se arrepender amanhã. Veja o vídeo abaixo:




Você passaria uma noite numa fila para comprar um produto?

O que leva uma pessoa a passar uma noite inteira em uma fila para comprar o lançamento de um produto? Talvez a sensação de ser um dos primeiros a possuir o produto seja a explicação mais sensata para isso. O que eu não compreendo, por exemplo, é que o objeto tão desejado estará lá no dia seguinte e mesmo que se esgote com a fúria compulsiva dos consumidores apressadinhos, terá novos lotes disponíveis para venda, a não ser que seja um produto com série limitada, mas mesmo assim, se o produto for um sucesso de vendas, certamente terá outras versões, talvez melhores ainda do que a anterior.

A febre por possuir algo que alguém ainda não tem, é cada vez mais comum – quem passa a noite numa fila para adquirir um produto novo sai com o objeto nas mãos como se estivesse carregando um troféu. Esse comportamento não é exclusivo de uma determinada cultura ou de grupos específicos - acontece em todas as idades e em qualquer lugar do mundo. O iPad é só mais um dos lançamentos recentes que levou compradores do mundo todo a ficarem uma noite inteira na fila só para ter o prazer de ser um dos primeiros a levar a novidade para casa – Estados Unidos, França e Japão foram alguns dos países onde isso ocorreu.

Não é de hoje que as pessoas têm esse comportamento que parece ficar mais evidente quando a novidade é tecnológica, no entanto, há casos de lançamentos de livros como a série de Harry Potter que também movimentou fãs no mundo todo em busca das novas aventuras do aprendiz de bruxo.

Outro caso que também movimentou a mídia foi o lançamento do iPhone da Apple que levou uma legião de aficionados pelo aparelho às lojas. Não podemos deixar de mencionar os produtos da Microsoft que sempre arregimentam usuários ávidos pelas novidades engendradas por Bill Gates e companhia.

Tudo isso pode parecer curioso ou maluquice para alguns, porém existem determinadas pessoas que são fãs de certas coisas e não abrem mão de ter as novidades relacionadas ao que gostam logo nos primeiros momentos em que são disponibilizadas no comércio.

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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Avatar - Eu quero ir para Pandora

Após vários dias adiando a minha ida ao cinema para ver Avatar, finalmente eu fui assistir a esse fenômeno mundial. Mas porque que eu demorei tanto tempo, já que Avatar está em cartaz há mais de um mês na minha cidade? Simples, eu queria ver o filme com o menor tumulto possível – quase sempre os lançamentos são complicados de assistir logo nos primeiros dias, por isso eu prefiro sempre deixar para as semanas seguintes.

Para ver o filme escolhemos o último horário do dia e para fazer uma moral com a patroa chegamos duas horas antes, compramos os ingressos e lanchamos tranquilamente na praça de alimentação, depois matamos o tempo olhando as vitrines do shopping.

Quando estava chegando perto do horário do filme começar, nos dirigimos ao local da entrada - foi aí que eu pude constatar que Avatar faz jus ao nome de fenômeno mundial que vem recebendo - mesmo após vários dias em cartaz e com o cinema lotado em todas as sessões, foi necessário enfrentar uma fila enorme para poder entrar. Ainda bem que nós havíamos comprado o ingresso assim que chegamos ao shopping, porque se tivéssemos deixado para comprar na hora, não teríamos conseguido entrar. Na sala de exibição as poltronas eram numeradas então não teve muita complicação – tirando a fila que tivemos de enfrentar, foi relativamente tranqüilo.

Avatar é o primeiro filme que eu assisto em 3D e vou confessar uma coisa: É bom demais... – Avatar é o tipo de filme para ser visto na tela grande. O enredo é incrível e James Cameron que já havia sido consagrado com Titanic, soube aguardar o tempo necessário para filmar Avatar. Segundo informações que eu li, Cameron teve que esperar 10 anos para filmar porque não havia na época em que o diretor idealizou o filme, tecnologia capaz para realizá-lo.

Eu posso dizer uma coisa, depois que eu saí do cinema, fiquei com uma vontade imensa de conhecer Pandora, pena que seja só uma ficção. Clique aqui e veja o trailer de Avatar.

Curiosidade:
Quando um filme vira sensação e bate recordes de exibição, é natural que alguns produtos sejam lançados como Games, por exemplo, no caso de Avatar, a onda do momento é transformar o usuário em um Na´Vi, a raça humanóide idealizada pelo diretor para habitar a lua Pandora. Clique aqui e veja como ficou o meu avatar. Para criar o seu Avatar e entrar na onda do "Avatarize-se", clique aqui.

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terça-feira, 25 de maio de 2010

Acidentes em túneis

Encurtar distâncias, desafogar o tráfego, diminuir o tempo que se leva para chegar de um ponto a outro, são algumas das utilidades dos túneis. A cada dia essas construções ficam mais arrojadas, inclusive aumentando de tamanho, comprimento, profundidade e sendo construídos em lugares que até pouco tempo atrás estaria no campo da ficção.

Surgindo como alternativa principalmente para transpor locais inóspitos onde a construção de uma ponte é inviável, os túneis ficaram sofisticados e seguros, proporcionando ao usuário a transposição de um lugar para outro com maior rapidez, no entanto, as pistas que conduzem bons motoristas na superfície, são as mesmas por onde irão trafegar aqueles que não se comprometem com a segurança no trânsito.

As centrais de controle de tráfego com suas câmeras de vídeo modernas acompanham o dia-a-dia do trânsito e por estarem posicionadas em locais estratégicos acabam registrando as barbaridades cometidas por motoristas imprudentes. Clique aqui e veja alguns acidentes espetaculares em túneis.

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sábado, 15 de maio de 2010

Você aceita críticas?

Como é difícil ouvir algo negativo de uma pessoa, principalmente sobre o nosso trabalho. Embora seja dolorido receber uma reprovação, é muito bom saber que a mesma crítica que nos incomoda pode ser utilizada como parâmetro para melhorarmos o nosso desempenho.

Nem todas as críticas são válidas, mas em todas as situações é importante saber ouvi-las e principalmente saber lidar com elas. Muitas vezes as críticas são desleais e têm o intuito de destruir ao invés de construir – nessas ocasiões é preciso ter equilíbrio para poder separar o que realmente serve daquilo que deve ser descartado.

Quando não aceitamos as críticas, estamos perdendo uma oportunidade de avaliação gratuita sobre a nossa capacidade – se abrirmos mãos da crítica, jamais saberemos se o que estamos fazendo está certo ou sendo aceito por receio.

As empresas já perceberam, por exemplo, que ouvir os clientes é um fator positivo e destinam departamentos inteiros somente para receber reclamações e sugestões, os famosos SAC – Serviço de Atendimento ao Consumidor. As reclamações dos clientes ajudam a empresa a melhorar produtos e serviços, portanto, pensemos na crítica como algo relevante.

Veja abaixo 6 pontos negativos que não devemos reproduzir na empresa:

1 – Não saber ouvir;
2 – Falar em momentos inadequados;
3 – Pedir desculpas o tempo todo;
4 – Não cumprir ou chegar atrasado aos compromissos;
5 – Prometer e não cumprir;
6 – Falta de solidariedade.


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terça-feira, 11 de maio de 2010

Obrigado pela oportunidade!

A minha experiência por ter trabalhado como Assistente e logo em seguida chefiado o Departamento Pessoal de grandes empresas, me fez concluir que muitas pessoas são mal agradecidas, principalmente quando são demitidas por razões que na maioria das vezes a empresa até tenta evitar, mas acontecimentos inesperados forçam a demissão do funcionário – dentre esses motivos estão às dificuldades financeiras ou crises externas que abalam a estrutura da empresa.

Quando eu me refiro a agradecer, estou falando da oportunidade de trabalho que proporcionou ao ex-funcionário vivenciar experiências, aprender novos ofícios, criar círculos de amizades, enfim, todo o ganho profissional ou bagagem como muitos preferem dizer, que permite ao demitido dar continuidade a sua vida em outras empresas. Nós tempos por hábito enxergar somente o momento da demissão, que realmente não é nada agradável, por vezes até dramático devido às circunstâncias, porém, precisamos enxergar algo muito maior do que isso.

Ninguém é eterno em nenhum emprego, mas quando você estiver empregado, vista a camisa da empresa, seja merecedor do cargo que ocupa - esta é a melhor forma de agradecimento e não se esqueça de quando for demitido ou sair por conta própria, de agradecer a oportunidade que recebeu, mesmo que as experiências vividas na empresa não tenham sido das mais agradáveis.

Deixar uma porta aberta é muito melhor do que fechá-la para sempre – uma das dicas para “sair” bem do emprego é não mencionar na entrevista de demissão os fatos negativos ocorridos durante a sua permanência como empregado - procure ressaltar o que a empresa te proporcionou de melhor e principalmente nunca fale mal da empresa, colegas ou chefes - pior do que ser ingrato é ser ingrato injustamente.

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sábado, 8 de maio de 2010

Não permita que a lei de Murphy governe a sua vida

Para quem não sabe o significa a lei de Murphy, vou dar um exemplo clássico de como ela funciona. Imagine-se em um supermercado lotado - você com o carrinho cheio das compras do mês se dirige ao caixa e escolhe a fila onde há menos pessoas e que aparentemente está fluindo mais rapidamente – assim que você posiciona o carrinho nessa fila, ela para. Pior ainda, a fila ao lado que era muito maior começa a se desfazer – você que não é bobo nem nada pula para a outra fila, mas sem nenhuma explicação a fila também trava, e para te deixar com mais raiva, a fila em que você estava anteriormente começa a andar.

Outro dia eu fui ao banco efetuar alguns pagamentos já imaginando o que teria de enfrentar – quando cheguei à agência não deu outra, a fila estava quilométrica, mas como estou mudando de comportamento, resolvi exercitar a minha paciência – fiquei tranqüilo e pensei que aquilo era apenas uma fila e que minha vez de usar o caixa eletrônico iria chegar, bastava aguardar com calma. Como em um passe de mágica a fila se dissipou - não foi num piscar de olhos, porém no tempo adequado.

Antes de escrever esse texto eu estava em um supermercado, lugar que eu detesto, principalmente em um dia de sábado. Às vezes eu tenho a impressão que as pessoas pensam ao mesmo tempo – por exemplo, quando vou usar o elevador tem sempre alguém de outro andar que aperta o botão primeiro. Quando o trânsito está congestionado, tenho a impressão que todos tiveram a mesma idéia e resolveram sair de casa no exato momento em que eu decidi sair. Quanto às compras de supermercado, a sensação que fica é que as pessoas têm a semana toda para fazer compras, mas resolvem ir ao supermercado no mesmo instante que eu.

Pensar dessa forma é permitir que a lei de Murphy governe a sua vida – no meu caso, apesar do supermercado não fazer parte dos meus programas favoritos, fui com muita tranqüilidade, enfrentei fila para estacionar, fiz as compras e na hora de pagar consegui um caixa com apenas uma pessoa na minha frente. Deixei a vaga do estacionamento sem nenhum estresse e ao chegar à rua uma pessoa segurou o trânsito com seu carro para que eu pudesse sair. Ao chegar em casa ainda recebi mais uma gentileza – um senhor permaneceu com a porta do elevador aberta por cerca de três minutos para que eu pudesse subir com as compras. Talvez se eu tivesse dado muita importância à lei de Murphy, nessas horas estaria reclamando do trânsito, do estacionamento, do mercado lotado, da falta de educação das pessoas, enfim, não faltariam motivos para me queixar.

A lei de Murphy só afeta os apressadinhos – a melhor forma de não ser governado por esta lei, é saber da sua existência, mas não dar importância aos seus efeitos. Não é a toa que a paciência é uma virtude.

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sexta-feira, 7 de maio de 2010

Portaria 262 de 29 de maio de 2008 - Sobre os novos procedimentos para registro do Técnico de Segurança do Trabalho

Se pudermos enxergar por outro ângulo, talvez haja algum alento nessa alteração. Embora a Portaria Nº 262 de 29 de maio de 2008 desagrade aos novos profissionais pelo fato de não emitir uma carteira e sim um registro profissional na CTPS, talvez seja o que estava faltando para impulsionar a criação do nosso conselho que há muito tempo é reivindicado e que não consegue sair do campo das discussões.

O local para dirimir as questões ligadas a ética profissional da nossa categoria é o conselho, e as emissões das Carteiras de Registro Profissional do Técnico em Segurança no Trabalho também devem ser providenciadas por um conselho próprio, da mesma forma como acontece com outras categorias profissionais atendidas por conselho federal e regional. O artigo 5º da Constituição Federal de 1988, no seu inciso XIII diz o seguinte: "XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;" (Clique aqui e saiba mais sobre a Constituição Brasileira).

Se pensarmos com mais calma, vamos perceber que a criação do nosso Conselho nunca se fez tão necessária e oportuna quanto agora. A FENATEST – Federação Nacional dos Técnicos em Segurança do Trabalho e sindicatos da categoria, tem incentivado mobilizações nacionais como a que foi realizada no dia 20 de fevereiro de 2008 que teve o propósito de enviar e-mail, fax, carta ou oficio para quem sabe assim, sensibilizar as autoridades responsáveis acerca dos interesses da nossa categoria (Clique aqui para ver o texto que foi veiculado na ocasião da mobilização), portanto, é necessário que os profissionais Técnicos em Segurança do Trabalho engajem nessa luta e somem esforços para que consigamos o nosso intento.

A Portaria SSST n.º 13, de 20 de dezembro de 1995 embora revogada pela Portaria Nº 262 de 29 de maio de 2008 dava a seguinte redação para NR-27:

"27.1 O exercício da profissão do TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO depende de prévio registro no Ministério do Trabalho, efetuado pela Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho até que seja instalado o respectivo conselho profissional."

Observem a parte em negrito no texto "até que seja instalado o respectivo conselho profissional". Mesmo que a NR-27 já tenha sido revogada, é bom saber que já houve uma sinalização anterior na redação da NR, sobre a necessidade da criação do conselho, por isso, devemos levar esse assunto adiante. As entidades representativas da nossa categoria estão fazendo a parte delas que é a convocação para passeatas e mobilizações, então é importante que o profissional Técnico em Segurança do Trabalho faça sua parte que é participar, engrossando cada vez mais o caldo para que tenhamos mais força.

Voltando ao assunto dos novos procedimentos para o registro profissional, vale ressaltar que o Art. 3º da Portaria Nº 262/2008 garante a validade dos registros já emitidos, inclusive para aqueles profissionais que protocolaram até 29/05/08, data em que a Portaria Nº 262/2008 foi baixada pelo MTE, sendo publicada posteriormente no DOU - Diário Oficial da União em 30/05/2008 - Seção 1 Página 118.

Nada impede aos profissionais mais antigos e que já possuem a Carteira de Registro Profissional emitidas pela SSST - Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho, conforme o item 27.2. da NR-27 que foi revogada pela Portaria Nº 262 de 29 de maio de 2008, de solicitar a anotação do seu registro na CTPS, junto ao Setor de Identificação e Registro Profissional das Unidades Descentralizadas do Ministério do Trabalho e Emprego, como prevê o Art. 2º da portaria 262/08, aliás, a CTPS – Carteira de Trabalho e Previdência Social na sua página de número 5, reserva um espaço para o registro de profissões regulamentadas, o que é o nosso caso, pois, o exercício da profissão Técnico em Segurança do Trabalho está na Lei Nº 7.410, de 27 de novembro de 1985, no Art. 2º - Essa lei foi regulamentada pelo Decreto Nº 92.530, de 9 abril 1986. Foi por causa da Lei 7.410/85 que o dia do Técnico em Segurança do Trabalho é comemorado em 27 de novembro de cada ano. O local na CTPS reservado para registro de profissões regulamentadas tem no modelo atual, como também já existia no modelo antigo da CTPS, ou seja, não há nada de novo, apenas o MTE oficializou o que já existia. Conforme o Art. 6º da Portaria Nº 262 de 29 de maio de 2008 ficam revogadas também a Portaria SNT n.º 4, de 6 de fevereiro de 1992; a Portaria DNSST n.º 01, de 19 de maio de 1992; e a Portaria SSST n.º 13, de 20 de dezembro de 1995, que deu nova redação à Norma Regulamentadora – NR 27. (Clique aqui para saber mais sobre Registro Profissional e profissões regulamentadas)

Não podemos esperar que o MTE - Ministério do Trabalho e Emprego resolva os problemas localizados da nossa profissão e que são de exclusivo interesse dos Técnicos em Segurança, até porque a criação do nosso conselho depende da agilidade do Poder Executivo. O Ministério do Trabalho e Emprego já fez a sua parte enviando a Casa Civil da Presidência da República o Projeto de Lei, então vamos pressionar para que isso seja desembaraçado o mais breve possível. Cabe a nós mesmos procurar as soluções que estão faltando e implementá-las para que tenhamos uma categoria mais unida e organizada, satisfazendo assim todos os nossos anseios pessoais.

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PORTARIA 3.275 de 21 de Setembro de 1989

PORTARIA 3.275 de 21 de Setembro de 1989

Você que acabou de se formar e tem receio de exercer a profissão, saiba como atuar na empresa

O tema é bastante delicado, mas há profissionais que erram por excesso de preciosismo, má formação profissional ou por pura incompetência. Quem “acha alguma coisa” na Segurança do Trabalho está achando errado, não há espaços para “achismos” nem tão pouco para interpretações pessoais acerca de normas, leis e portarias. É perigoso resolver por conta própria os problemas da empresa sem estar dotado de conhecimento técnico. O amadorismo e a falta de interesse pelo conhecimento podem levar o profissional a cometer erros graves no exercício da profissão.

Exercer a profissão não é difícil, afinal de contas estudamos para isso – ter respeito sim, medo de exercê-la, jamais. Todas as decisões do Técnico que envolva a Segurança do Trabalho devem estar pautadas pela legislação, não existe outra forma de atuar, caso contrário, estará fazendo outra coisa, menos Segurança do Trabalho. É importante o comprometimento total com o exercício da profissão – agindo assim, ninguém precisa ter medo de errar porque estará sempre fazendo da maneira correta.

Muitos profissionais ficam completamente desesperados e com medo de tomar decisões e acabam reféns de maus patrões que não possuem a menor consciência do que significa a Segurança do Trabalho em uma empresa e quando percebem que o Técnico contratado não possui personalidade, manipula a situação. É melhor perder o emprego do que a dignidade. Pense nisso!

Você que é novato na profissão e assumiu recentemente a responsabilidade de ser o Técnico em Segurança do Trabalho em uma empresa, veja as dicas que o site LiveSeg preparou para você:

Conhecendo a empresa:
• O que produz;
• O grau de risco;
• Quantos funcionários atuam internamente e externamente;
• Quantos setores existem, o que fazem e quais são os chefes imediatos;
• Procure conhecer todos os setores da empresa pessoalmente e avalie os problemas existentes;
• Se apresente aos funcionários identificando-se como o novo Técnico;
• Faça uma inspeção profunda nos arquivos da empresa para saber a atual situação da Segurança do Trabalho;
• Apure se a documentação referente à Saúde e a Segurança do Trabalho estão em dia e priorize as pendências sem esquecer dos compromissos diários, mensal e anual;
• Verifique o estoque de EPI e os problemas existentes;
• Solicite através do Presidente da CIPA uma reunião extraordinária, invocando o subitem 5.27 letra “c” da NR-5 que trata das reuniões extraordinárias, com o objetivo de conhecer os membros e para tomar conhecimento sobre a situação da Segurança do Trabalho atual;
• Nos primeiros dias, fique atento e observe o comportamento de todos os funcionários da empresa, para saber a forma de abordagem;
• Documente-se e guarde em sua casa uma cópia de todos os seus e-mails e Comunicações Internas enviadas para todos os Chefes, Gerentes e Diretores, para que possam ser utilizados em sua defesa, caso for necessário;
• Jamais seja arrogante e nem crie um regime ditatorial;
• Respeite as hierarquias;
• Seja flexível sem perder a postura e a conduta Prevencionista;
• Encare os problemas de frente, não se faça de vítima diante das adversidades e jamais culpe o Técnico anterior por qualquer situação;
• Seja ético;
• Transmita segurança aos funcionários;
• Saiba ouvir;
• Só fale dos assuntos que você domine, não invente e nem tente parecer algo que não é ou que sabe mais do que realmente conhece;
• Limite-se ao desempenho da sua função;
• É comum a empresa confundir Segurança do Trabalho com Segurança Patrimonial. Se tiver que acumular essa função, esclareça a diferença entre ambas e tente aos poucos convencer os responsáveis da contratação de um funcionário capacitado para tal;
• Seja amável com todos independente da posição que ocupem na empresa.

As dicas acima não são fórmulas milagrosas, o dia-a-dia é que vai fazer a diferença e moldar o profissional - com o passar do tempo o Técnico fica mais maduro, seguro e confiante para atuar na profissão, portanto, quanto mais se pratica, mais se aprende. Nunca se esqueça de atualizar-se e fazer todos os cursos que tenham relação com a profissão - mais informado, o Técnico tem condições de prestar um trabalho de melhor qualidade.

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