terça-feira, 16 de março de 2010

Qual é o seu jeito?

Eu sou metódico, gosto das coisas certinhas e fico tremendamente satisfeito quando todos executam as tarefas do mesmo jeito e dedicação com que eu me empenho. Eu gosto de chegar na hora certa, não atraso para os meus compromissos e procuro cumprir com todas as minhas obrigações. Será que o meu jeito é o mais correto? Talvez não, já que para muitos, as pessoas que agem assim são tachadas de chatas. O meu jeito pode ser o menos prejudicial para a sociedade, mas com certeza não agradará a todos, porque cada um leva a vida a sua maneira.

O jeito é algo que cada pessoa lida da forma como se sente mais segura e a faz feliz. Diferentemente do que acontece conosco onde controlamos as nossas emoções, com os outros há um mundo particular que é controlado por elas e somente a elas compete qualquer alteração mais radical no seu modo de vida, portanto, querer mudar o comportamento dos outros é invadir um espaço privado onde não temos o direito de acesso, nem tão pouco de implementar mudanças.

Muitas vezes há no nosso trabalho idéias e posições diferentes que acabam em discussões desnecessárias. Temos o péssimo hábito de confundir posição por imposição, palavras totalmente opostas, mas que acabamos por considerá-las sinônimas, e que na realidade não são. Enquanto a primeira tem a ver com atitude, a segunda nada mais é do que uma determinação, que dependendo do contexto em que for empregada, pode até soar como arrogância. Por isso devemos refletir sobre a enorme diferença que há entre as pessoas e saber tolerar o ponto de vista de cada uma delas, muito embora não devamos concordar com tudo e nem com todos.

Todos nós em algum momento já ouvimos falar que: “Nós devemos saber impor”, frase que eu acho totalmente inadequada, até porque ao impor, nós deixamos de debater e quando abandonamos o debate, criamos um hiato que distancia o direito de falar do dever de ouvir. Bater o martelo, dar a última palavra, deve sempre vir precedido de opiniões. Saber escutar é um ato de respeito para com o colega de trabalho, amigo ou familiar, ato que muitas vezes não estamos dispostos a tê-lo.

Eu cheguei a conclusão que é muito melhor tentar entender o mundo como ele é, do que tentar confrontá-lo. Querer criar um mundo a nossa imagem e semelhança é humanamente impossível devido às diferenças de cada indivíduo. Compreender e tentar aceitar o mundo tal como ele é não significa concordar com tudo o que acontece de errado, mas aceitar que há pessoas que pensam diferente de nós e que não farão as mesmas coisas, do mesmo modo, no mesmo tempo e com a mesma qualidade que julgamos ser a mais correta.

As pessoas possuem gostos, jeitos e manias que divergem e quase sempre contrapõem aos nossos, podendo inclusive nos aborrecer. Saber entender, respeitar e principalmente aceitar essas diferenças, é mais do que generosidade, é um gesto de amor àqueles que pensam diferente. Pela grande diversidade de comportamentos e pensamentos, cada indivíduo acaba interagindo com o meio onde vive à sua maneira e com certeza será diferente de nós, mesmo que tenhamos alguns pontos em comum, esse é o preço que pagamos nos relacionamentos interpessoais. Se o fim justifica os meios, não interessa se você pegou o atalho da direita ou da esquerda, o importante é chegar. Existe o nosso mundo, o mundo dos outros e o mundo comum onde todos nós de uma maneira ou de outra temos que conviver, apesar das diferenças.

No mundo há muitos jeitos, qual é o seu?

Aquecimento global

O planeta terra é um grande organismo vivo e se pudéssemos fazer uma analogia das ações negativas causadas pelo homem ao meio ambiente, podemos tranquilamente utilizar a idéia de um vírus atacando o nosso corpo. O ser humano faz o papel desse vírus, pois cada ação negativa que fazemos contra o planeta vai minando a saúde desse organismo.

Os seres humanos convivem com diversos vírus e bactérias durante toda a sua vida. Alguns desses agentes causam apenas alguns desconfortos ao organismo, mas há outros potencialmente perigosos que minam a nossa resistência podendo levar o indivíduo à morte. Nós não podemos enxergar o que ocorre internamente, apenas sentimos, porém quando o nosso sistema imunológico é atacado, acontece uma reação das defesas naturais do organismo que travam uma luta voraz contra esses microorganismos para debelar os ataques e restabelecer a saúde do corpo.

Quando as defesas dos seres humanos estão debilitadas e não são capazes de combater o mal causado por vírus e bactérias, o organismo se manifesta e um dos sintomas é o aumento da temperatura do corpo causando desconforto e muitas vezes nos deixando acamados. Os vírus sofrem mutações e tentam enganar o sistema de defesa do nosso organismo só para poder sobreviver mais alguns dias ou horas e acabam morrendo conosco quando conseguem pôr fim às nossas vidas.

O homem também é capaz de mudar e esse processo de mudança é constante e reflete através do desenvolvimento econômico, social, cultural, político e tecnológico - quando há abuso nessas mudanças e passamos a agredir o meio ambiente indiscriminadamente para manter o nosso modo de vida, podemos ser comparados aos mesmos vírus mutantes que utilizam o seu desenvolvimento para atacar o nosso corpo.

Muitas ações dos seres humanos causam apenas pequenos desconfortos, mas existem outras que são devastadoras fazendo com que as defesas naturais do planeta atuem para reparar o mal causado, no entanto, essa reparação é lenta e não consegue consertar os estragos na mesma rapidez com que eles acontecem.

É quase impossível viver no planeta sem agredi-lo de alguma forma e fazemos isso todos os dias quando jogamos lixo em qualquer lugar, gastamos energia além do necessário, consumimos mais água do que realmente precisamos, enfim, se não formos definitivamente conscientes, contribuiremos para a morte lenta do nosso planeta e se o planeta morrer, morreremos juntos. Alguns afortunados poderão sobrevier a essa catástrofe e quem sabe até se transferir para outros planetas para continuar as suas vidas, da mesma forma que acontece com os vírus quando conseguem se transferir para um novo hospedeiro.

Hoje, um dos temas mais recorrentes é o aumento da temperatura global pelas ações dos gases do efeito estufa, caso de preocupação de todos os governos mundiais, bem como ONGs que defendem o meio ambiente. Os efeitos negativos do aquecimento global já podem ser notados pelo derretimento das calotas polares, aumento dos desertos, diminuição da diversidade de espécies animal e vegetal, aumento ou diminuição dos ciclos chuvosos e a possibilidade do desaparecimento de alguns países que estão localizados em ilhotas espalhadas pelos oceanos.

Para muitos o aquecimento global é uma fábula e não passa de embuste, inclusive é contestado por cientistas que são contrários a essa idéia, mas o fato é que ciclicamente ou não, há uma mudança em curso e não sabemos exatamente o que vem pela frente, até porque, a civilização nunca foi testemunha ocular de algum evento similar.

Nós sabemos através do oxigênio aprisionado há milhares de anos nas calotas polares e no estudo de sedimentos que foram encontrados em diversos locais, que a terra passou por mudanças como aquecimento e resfriamento - isso é natural e acontece de tempos em tempos, só que dessa vez a ação do homem está interferindo e acelerando processos naturais que levariam milhares de anos para acontecer.

Desde a Eco92 no Rio de Janeiro, muitas cúpulas climáticas vêm se revezando na tarefa de encontrar uma saída para frear esse processo, porém cada vez que alguma discussão é levada a termo, o tema desenvolvimento é colocado como entrave para que os países mais poluidores assumam suas responsabilidades.

A COP15 em Copenhague na Dinamarca onde mais uma vez vários líderes mundiais tentarão chegar a um acordo pode empurrar essa decisão tão importante para o futuro ou resolver de vez essa questão. Dois pontos polêmicos e que mais causam desavenças são as metas que os países terão que cumprir para a diminuição dos gases que contribuem para o aquecimento global e a criação de um fundo financiado pelos países ricos para ajudar os países pobres a diminuir suas emissões. O documento final que vai sair dessa conferência climática pode ser um fracasso ou quem sabe algo positivo, vai depender muito dos países envolvidos.

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segunda-feira, 15 de março de 2010

O alcoolismo no trabalho

Há muito tempo o alcoolismo é considerado uma doença pela OMS – Organização Mundial da Saúde, além de ser um dos mais recorrentes e debatidos temas nas empresas, principalmente em palestras na SIPAT - Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho.

A empresa tem que ter sensibilidade com os funcionários que passam por esta situação, não podendo fechar os olhos e nem tentar se livrar do problema com atitudes drásticas como a demissão, por exemplo. A demissão, aliás, deve ser o último recurso a ser adotado pela empresa em casos de funcionários alcoólatras. A solidariedade e o tratamento são as alternativas mais justas e humanas para as pessoas que buscam através do álcool a fuga para os seus problemas e frustrações do dia-a-dia.

O alcoolismo afeta o convívio social, a família, o rendimento no trabalho, além de acometer o indivíduo á diversos problemas de saúde. Mais do que uma doença física, o alcoolismo é um verdadeiro massacre ao indivíduo, que passa a ser segregado, ocasionando a esta pessoa um profundo sentimento de culpa, dificultando a sua saída do vício. A compreensão e a ajuda familiar são fundamentais no tratamento do alcoólatra que deve aceitar a sua condição de doente para que o tratamento surta efeito.

A melhor forma de abordar o assunto na empresa é através das palestras periódicas, ministradas por profissionais experientes no tratamento do alcoolismo. Quando o problema do alcoolismo é identificado na empresa, a abordagem deve ser cuidadosa, sem humilhações e principalmente com muito respeito ao funcionário. Termos pejorativos relacionados aos alcoólatras devem ser veementemente combatidos por se tratar de assédio moral que prejudica e leva o alcoólatra a uma condição de extremo sofrimento e baixa auto-estima.

O indivíduo alcoólatra não aceita a condição de doente negando inclusive o problema com o vício, daí a necessidade do envolvimento familiar. Uma conversa franca e honesta, conduzida pelo psicólogo(a) da empresa ajudam na compreensão. O remanejamento temporário de funções perigosas ou que causem riscos à vida de terceiros é necessária até que o funcionário esteja apto a exercer suas tarefas habituais.

Para as empresas de transportes a atenção com alcoolismo é ainda maior, pois motoristas doentes trafegam pelas estradas sobre o efeito do álcool causando inúmeros acidentes. A lei 11.705 conhecida como a “lei seca” apesar de muitas contestações, é um instrumento legítimo que o Estado dispõe para responsabilizar motoristas que insistem em beber antes de dirigir.

O alcoolismo é tão grave que às vezes toda a família deve ser tratada, tamanho o estrago ocorrido no relacionamento e conflitos familiares devido aos longos períodos da permanência do indivíduo no vício.

Os alcoólatras não necessitam de pena e sim da nossa compreensão e solidariedade. O problema existe e não deve ser ignorado, o doente precisa ser tratado para o bem de todos, família, empresa e principalmente o alcoólatra.

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Os malefícios do cigarro

Quem já ouviu essa frase?

“Fumar mata devagarzinho, por isso que eu fumo bastante para não morrer de repente.”

Essa frase é muito boa para dar risadas, mas com certeza não contribui para a sua saúde. O Cigarro considerado uma das drogas lícitas, pois, é permitido por nossa legislação, possui mais de 4.000 substâncias que causam danos a nossa saúde. Muitos tipos de câncer estão associados ao cigarro, como: Boca, garganta, laringe, faringe, estômago, bexiga e o mais mortal deles, o Câncer de Pulmão, além do enfisema Pulmonar, que é uma doença obstrutiva crônica causadora de muitas mortes.

O cigarro também causa derrames e a trombose, lesando veias e artérias do seu organismo que acabam perdendo a capacidade funcional, levando a amputação de membros.

Já se foi o tempo em que fumar era chique e símbolo de status. Hoje o cigarro tornou-se um caso de saúde pública no mundo todo. O cigarro não faz bem nem para a indústria do Tabaco que em outros países já sofrem revezes violentos através de processos milionários movidos por fumantes ou seus familiares e por governos preocupados com os altos custos no tratamento aos usuários de cigarro.

Deixar o vício, além de muita força de vontade, requer o apoio da empresa, dos amigos e principalmente da família. Parar de fumar é um problema que o fumante precisa encarar não como um sacrifício, mas um benefício para si e todos que estão a sua volta, pois quem fuma, involuntariamente obriga as pessoas que estão perto de si a fumarem juntas, são os chamados fumantes passivos que padecem das mesmas doenças que o fumante ativo.

O fumante passivo sofre ainda mais com os danos causados pelo cigarro se conviver diariamente com fumantes ativos, casos como Garçons, por exemplo, que por causa da profissão acaba tendo contato maior com a fumaça do cigarro. A fumaça inalada pelo fumante passivo é mais danosa, pois é aquela que sai diretamente da ponta do cigarro, não passando pelo filtro, o que potencializa os danos. Enquanto o fumante ativo fuma um cigarro, a fumaça inalada pelo fumante passivo equivale a três cigarros, e não é preciso fazer muitos cálculos para saber que será mais prejudicado.

Fumar em locais que existam crianças é uma verdadeira crueldade, pois os pequeninos estão passando por um processo de transformação, no qual ainda são seres frágeis e totalmente vulneráveis as ações prejudiciais e danosas do cigarro.

Apesar dos inúmeros tratamentos a base de medicamentos e acompanhamentos psicológicos, deixar o vício é uma tarefa dolorosa e difícil para o usuário do cigarro, muitos acabam por retornar ao vício. A proibição de propagandas de cigarros também foi um avanço significativo na batalha contra o tabagismo, mas isso ainda não foi suficiente para diminuir o uso do cigarro. Leis restringindo o consumo de cigarros em espaços públicos vieram em boa hora livrando os frequentadores não-fumantes de serem fumantes passivos. É necessário atuar firme na conscientização dos usuários do cigarro para que diminuam o consumo ou parem com o vício de fumar.

A conscientização sobre o tabagismo deve ser feita nas escolas públicas e particulares de todo o Brasil desde a tenra infância. Um trabalho sério com professores preparados e utilizando didáticas atuais focada no esclarecimento dos males causados pelo cigarro, ajudaria substancialmente no combate ao fumo. É importante manter este trabalho de conscientização no jovem, porque são eles que manterão o vício por mais tempo, então cabe aos governos de todas as esferas investirem na educação para que os jovens não tenham experiências com o cigarro.

O fumante só tem a "consciência real" dos males do cigarro quando alguma doença associada ao fumo prejudica a sua saúde. Nem todas as campanhas de alerta sobre os efeitos do fumo no organismo são suficientes, porque o prazer de fumar supera toda e qualquer estratégia de convencimento contrário. Felizmente alguns acordam a tempo e conseguem deixar de fumar, porém a maioria continua com o vício e só conseguem diminuir ou parar de vez, quando o corpo já padece das doenças provocadas pelo cigarro.

Se você parar de fumar hoje, certamente irá sentir os benefícios dessa atitude já nas próximas horas e dias, respirando melhor, dormindo melhor, sentido o cheiro e gosto dos alimentos.

PARE DE FUMAR, A SUA SAÚDE AGRADECE!

sexta-feira, 12 de março de 2010

Nada como um dia chuvoso para alegrar o meu dia

Poucos fotógrafos se interessam por dias chuvosos, pois a definição da cor não é muito nítida e os tons de cinza prevalecem, porém é possível tirar boas fotos mesmo com o tempo ruim.

Ao contrário de muita gente, os dias chuvosos são muito bons para mim. Eu me recordo de uma ocasião em que choveu duas semanas seguidas - nunca me senti tão bem como naqueles dias.

Eu gosto de observar a chuva, vê-la caindo e depois a água rolando pelo chão. Para mim, juntamente com a neve, a chuva é uma das manifestações naturais mais incríveis que existem. Estou escrevendo este texto em um lindo dia chuvoso, não poderia ser diferente, porque talvez não tivesse inspiração para fazê-lo se não estivesse chovendo.

Você já observou uma cortina de chuva? Viu como ela é magnífica?

O meu maior sonho era morar em um local onde eu pudesse ver a chuva como um espetáculo - esse sonho eu realizei. Onde eu moro, sempre que chove, posso admirar a chuva em todo o seu esplendor, às vezes a chuva vem violenta, noutras tão fininhas que mal posso vê-la, mas sei que ela está caindo, mesmo que em gotículas minúsculas.

Dormir ao som da chuva é relaxante e me proporciona um sono tranqüilo e reparador. Quando a chuva para, fico esperando quando poderei admirá-la novamente, pois os longos períodos sem chuva são estressantes e dependendo da época do ano são quentes, secos e nada agradáveis.

A chuva limpa o ar, rega e alimenta a terra, encerra e permite que novos ciclos surjam para que a vida continue. Na Índia a chuva é esperada com ansiedade pelas pessoas e são chamadas de monções. Na África o Delta do Okavango e o Serengueti são alguns dos locais mais incríveis do nosso planeta – a migração dos animais para o Parque Nacional do Serengueti na Tanzânia é um evento magnífico e fundamental para a sobrevivência das espécies, e só ocorre graças ao ciclo das chuvas. No nordeste do Brasil a estação das chuvas é conhecida como inverno e quando chega é esperado um período de fartura. O ciclo regular das chuvas ajuda a manter o Pantanal Matogrossense e inúmeros ecossistemas mundo a fora.

Embora eu goste do tempo chuvoso, sei que deve haver um limite e a proporção ideal é a mescla de dias chuvosos com dias ensolarados. Veja as chuvas com outros olhos e tente observá-la com mais atenção, certamente encontrará paz em um belo dia chuvoso.

Clique aqui e veja fotos de dias chuvosos.

O mais belo pôr do sol

O sol nos fornece a sua energia e aquece cada canto, independente de quem estiver nele, pois não faz distinção de gênero, raça ou cor, apenas cumpre o seu papel de manter o nosso planeta vivo, talvez seja por isso que tantas civilizações o adoravam.

Os cenários crepusculares do alvorecer e após o pôr-do-sol, estão entre os mais fotografados da natureza, criando nuances de cores inconfundíveis e proporcionando ao fotógrafo um espetáculo de possibilidades.

Fotografar é um dos meus hobbies favoritos e de uns tempos para cá comecei a registrar o pôr-do-sol - é incrível como eles possuem identidade própria e mesmo que as fotos sejam tiradas do mesmo local, são completamente diferentes uma da outra.

Parte-se da premissa que dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo, então as fotos tiradas da sua perspectiva são registros únicos - quem fotografa um pôr-do-sol tem algo único nas mãos que ninguém mais possui.

Outra característica fundamental ao fotografar um pôr-do-sol é que se deixar passar aquele momento, jamais aparecerá outro igual, uma vez que a composição do cenário muda pela interferência da própria natureza.

Estou curtindo esse tema e como se trata de uma paixão recente, fico imaginando quanto pôr-do-sol eu já perdi e que poderiam perfeitamente ser eternizados através da lente da minha câmera. Sempre que a meteorologia permite, eu tenho um encontro marcado com o sol, para evitar que alguns desses momentos sejam perdidos para sempre.

O Pôr-do-sol não representa só o despedir de um grande dia, mas a certeza de um novo amanhã.

Clique aqui e veja fotos do pôr do sol.

Falta de sinalização

A foto abaixo mostra um caminhão pipa sendo utilizado para fazer a manutenção de uma rotatória importante que faz a ligação com diversas avenidas. Mesmo tendo cones de sinalização disponíveis, os funcionários realizaram o trabalho sem sinalizar a via.


Muitos motoristas que por ali passavam tiveram que diminuir a velocidade do veículo bruscamente para não bater na traseira do caminhão, correndo o risco de serem colhidos por outros veículos que vinham mais atrás. O fluxo de veículos neste local é intenso durante todo o dia, aumentando substancialmente em determinados horários, o que faz dessa rotatória um ponto de muita atenção para motoristas e pedestres.
 
Indiferente ao que pudesse ocorrer, o funcionário seguia regando o canteiro de flores, enquanto o motorista manobrava vagarosamente o caminhão contornando toda rotatória. Neste caso, faltou a presença de um terceiro funcionário somente para sinalizar a via, para isso, um homem-bandeira seria fundamental para dar aos veículos maior tempo de reação.
 
É lamentável abdicar da segurança somente para ganhar tempo na realização de uma tarefa ou aumentar a produtividade. Felizmente nesse dia não ouve acidente, se tivesse ocorrido, com certeza as autoridades de trânsito iriam questionar a falta de sinalização.

Havia algo a mais que um pôr do sol em minhas fotos

Embora a minha área de atuação seja a Segurança do Trabalho, admiro e gosto muito da Ufologia. Apesar de acreditar que nós não estamos sós no universo e que existam vidas em outros planetas, eu jamais tive algum contato ou uma única prova material que pudesse corroborar com o que eu acredito. Mesmo sem ter avistado até agora algo parecido com um OVNI, continuo acreditando em seres extraterrestres, pois não creio que os avistamentos relatados em todo o mundo sejam alucinações coletivas, aliás, essa é uma das explicações mais comuns fornecidas pelas autoridades para justificar algum tipo de aparição.

Outro ramo que eu gosto e que me dá muito prazer é a fotografia – gosto de posicionar a minha câmera e fotografar paisagens, pessoas, animais, plantas, enfim, tudo que a lente possa captar. Fotografar não é só apertar o botão de disparo da máquina e congelar eternamente uma imagem, esteja ela em movimento ou estática, mas dar alma e identidade àquilo que estiver registrando - é uma espécie de respeito compensatório por ter surrupiado aquele momento.

No dia 23/10/2009 eu estava me preparando para ir a uma festa de aniversário quando observei pela janela que o pôr do sol estava especialmente diferente, havia algo nele que merecia ser fotografado, pois o horizonte onde o sol se punha estava bem colorido, saindo do escuro profundo do universo para tons de azul, branco, amarelo, laranja e por fim, vermelho e marrom, cenário conhecido no meio fotográfico como degradê celeste – não tive dúvidas, peguei a minha câmera digital e disparei duas fotos na sequência e como sempre faço após fotografar, verifiquei a qualidade das fotos. Em um primeiro momento fiquei satisfeito, mas não observei que havia algo mais do que um lindo pôr do sol naquelas imagens.

Segui até a festa de aniversário e lá novas fotos foram tiradas e depois de algum tempo me confraternizando com os amigos, resolvi verificar todas as imagens, inclusive fiz questão de mostrar as fotos que havia tirado do pôr do sol - ao passar pelas imagens percebi um ponto de luz diferente que não estava lá quando eu fotografei, ou pelo menos eu não havia notado. Mostrei para um de meus amigos que de imediato deu a sua opinião dizendo que aquele ponto luminoso poderia ser a lua – a princípio até concordei, porém eu não me recordava de ter visto a lua compondo aquele cenário. Dei um zoom na primeira imagem, a de número 357 e concordei com ele, só que ao dar um zoom na segunda imagem a de número 358 que foi tirada a milésimos de segundo da primeira, que a dúvida tomou conta da minha cabeça - havia um objeto que parecia um diamante. Obviamente que a lua não possui esse formato, então fiquei intrigado, pois além da figura seguinte apresentar um padrão diferente, houve um deslocamento daquele ponto luminoso e pela ordem das fotografias ele seguiu no sentido leste para oeste, portanto não era um objeto fixo.

Ao chegar em casa a primeira coisa que eu fiz foi descarregar as fotos para o meu computador para observá-las com mais atenção, foi aí que tive a certeza de que não se tratava da lua. Assim como as sombras pregam peças aos olhos humanos, existe um efeito chamado Lens Flare muito comum em fotografias que é responsável por eliminar quase que a totalidade das fotos de supostas aparições - por esta razão, não há como afirmar categoricamente se o ponto de luz que surgiu na imagem se trata de um OVNI ou algum efeito secundário.

Por se tratar de um assunto que eu não domino, não tive dúvidas, enviei as imagens para especialistas no tema Ufologia para uma análise mais detalhada. O CUB – Centro de Ufologia Brasileiro analisou as fotos e chegou à conclusão que se tratava de um ORB e não um OVNI. Isso não me frustrou em hipótese alguma, pois eu já esperava por uma explicação lógica e terrestre sobre as fotos, e como eu não gosto de desperdiçar nenhuma experiência que ocorre comigo, decidi encontrar uma utilidade para esse acontecimento publicando as imagens no site LiveSeg.

Uma das utilidades que eu encontrei é o cuidado com a saúde dos olhos e a importância em debater esse tema na empresa. Mas o que eu poderia destacar para encaixar a Ufologia que não possui nenhuma ligação com a Segurança do Trabalho, com as fotos? Pensei bastante e me lembrei das “moscas volantes” - o envelhecimento natural do nosso organismo pode gerar alguns desconfortos no globo ocular, então achei apropriado abordar esse tema que é desconhecido por muita gente. Para mais detalhes, clique aqui e veja uma explicação sobre o que significa moscas volantes e suas possíveis causas.

Outra utilidade prática que vale ressaltar é a necessidade de buscar sempre a ajuda profissional para assuntos que não temos conhecimento. Da mesma forma que procuramos embasamento na legislação para exercer a profissão, temos a obrigação de utilizar o mesmo critério com temas desconhecidos para não cometermos equívocos - o aconselhamento com pessoas mais experientes é fundamental para o amadurecimento pessoal e profissional.

Ficha das imagens:
Dimensões: 800 x 600
Modelo de Câmera: COOPIX L14
Tipo: Imagem no formato JPEG
Tamanho: (Imagem 357 (447 KB) - (Imagem 358 (428 KB)

Por: Valdeci Teófilo Ribeiro - Técnico em Segurança do Trabalho