Parece que as campanhas alertando sobre os males do cigarro não têm surtido efeito numa população que começa no vício cada vez mais cedo. Será que a linguagem dessas campanhas está atingindo os mais jovens de maneira eficiente?
As campanhas antifumo muitas vezes são criadas de forma genérica e pecam por não utilizar elementos que privilegiam a população mais jovem. Mesmo após uma década de leis com restrição ao fumo em espaços públicos, ainda é grande o número de fumantes. As leis que restringem o fumo são conquistas importantes, mas não fazem com que os fumantes deixem de fumar, apenas segregam as pessoas – o que faz a pessoa deixar de fumar é a conscientização sobre os males do cigarro para o organismo, sejam fumantes ou não-fumantes.
É hora de rediscutir o tema e rever conceitos, para apontar onde estamos acertando e onde mais erramos – aparando essas arestas, certamente poderemos melhorar as campanhas para que atinjam a população de maneira mais eficaz.
Aproveitemos essa data para refletir sobre os males que o cigarro causa e o que a sociedade pode fazer para ajudar as pessoas que estão no vício a largarem o cigarro.