⚠️ Dica do dia: Redação
Eu elaborei alguns argumentos sobre uma redação básica para que você possa se inspirar.
Primeiramente, não esqueça do esquema da redação:
- Introdução
- Desenvolvimento
- Conclusão
Agora vamos ao texto:
Olimpíada e pandemia.
Para que essa reflexão faça sentido eu preciso traçar uma linha do tempo e retornar a 2016, ano da olimpíada do Rio, não faz tanto tempo assim, mas é importante lembrar como os dias que antecederam esse evento foram difíceis e complicados. Estávamos sob os olhares do mundo, vivíamos a crise do Zika vírus o que ajudou a encorpar as críticas da imprensa internacional, algumas justas, outras apenas preconceito.
Quantas reportagens e entrevistas com atletas estrangeiros céticos da capacidade do Brasil de realizar uma olimpíada, mesmo dois anos antes de ter realizado com sucesso a copa do mundo. Quando se é de um país em desenvolvimento você tem sempre que provar mais que os outros, não importa o que de bom já tenha feito, não interessa se produz aviões considerados dos mais seguros e econômicos, até países vizinhos caçoaram de nós dizendo que iríamos envergonhar a américa latina.
Como já sabemos, o Brasil fez uma olimpíada magnífica, uma das melhores, eu sou muito crítico, confesso que também tinha receio, acompanho os jogos desde Moscou 1980 e posso dizer que a Rio 2016 foi incrível em todos os sentidos, em que pese ter sido um ninho de corrupção.
Os jogos de Tóquio atrasaram um ano por causa da crise sanitária, e por mais que os japoneses sejam competentes, ficaram marcados por cenas de distanciamento social, máscaras e todas as medidas e protocolos médicos para proteger as pessoas e evitar algum contágio. Não houve abraços e apertos de mãos, gestos que simbolizam a união e amizade dos povos, o espírito do evento idealizado pelo barão de Coubertin.
Talvez se os críticos que zombaram da nossa capacidade de organização pudessem voltar atrás, teriam aproveitado mais e criticado menos a nossa olimpíada. No Brasil, muitos perderam a oportunidade de desfrutar, quem sabe, da última grande olimpíada livre. Bom para nós que pudemos ver Simone Biles e Usain Bolt, para os atletas que fizeram pouco caso da Rio 2016, tiveram, em Tóquio, eles mesmos que colocar a própria medalha no pescoço.
Fica a lição, aproveite o momento, curta mais a vida, divirta-se, respeite. O amanhã é uma página que ainda não foi escrita.
Theo Ribeiro
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